sexta-feira, 2 de julho de 2010

Projeto Aracuã Instrumentos


Oficinas de Música e Ambiente:

1 - Percussão Corporal

A percussão corporal é uma forma de se fazer música que remete aos primeiros movimentos do ser humano na Terra. Esta forma musical se apresenta como uma alternativa que possibilita fazer música de maneira sustentável, pois o único elemento necessário aqui é o corpo. Visando difundir esta prática, a oficina propõe a descoberta do próprio corpo enquanto instrumento musical, e se desenvolve em três etapas: iniciando pelo estudo dos sons corporais, passando para a construção de ritmos com estes sons e culminando com jogos de criação musical. Durante as etapas, serão desenvolvidas algumas noções básicas de música, como timbre, ritmo, pulsação, tempo e contra-tempo, improvisação, além da prática musical em conjunto. A percussão corporal explora a criatividade, além de desenvolver a coordenação motora, o reflexo, a concentração e a percepção de si e do outro, a atenção, a memorização, e a sociabilidade em conjunto.

Faixa etária: a partir dos 12 anos

2 - Confecção de Instrumentos musicais a partir da reciclagem de sucata

A proposta desta oficina é confeccionar instrumentos a partir de materiais recicláveis. Reutilizando-se de diversos materiais que são recolhidos em meio aos resíduos produzidos pelo ser humano, como plásticos, metais, tubos de PVC, retalhos de madeira, dentre outros, partiremos para a experimentação na descoberta de sons extraídos destes diferentes materiais. Com isso, será desenvolvida a criatividade na confecção de instrumentos musicais com estes objetos, de maneira a oferecer uma nova forma de relação com o lixo gerado pela humanidade, além de despertar a consciência para a preservação do meio ambiente, impulsionando o reciclo do lixo, e uma forma criativa e sustentável de fazer arte.

Faixa etária: a partir dos 6 anos


entre em contato para marcar com seu coletivo: grupoame10@gmail.com

gratidão!

relato do projeto 'TSPSE'


Florianópolis, 2 de julho de 2010.


Relato do projeto Tecnologias Sociais para Promoção da Saúde na Escola 2010/1


O grupo AME está ritmicamente encontrando as crianças do quinto ano do ‘colégio de Aplicação’ proporcionando momentos alegres a todos contagiando com emoções positivas para uma forma de operar consciente do fluxo energético da teia da vida.

Foram realizados 20 encontros, até 2/7 com previsão de mais dois até o fim do semestre, com as turmas A, B e C. A turma A ficou prejudicada por ser em encontros quinzenais. Vivenciamos atividades como apresentação de teatro, viajem a Laguna, aulas em sala, atividades no pátio da escola e na horta.

Iniciamos com apresentação teatral da peça ‘caleidoscópicas flutuantes multidimensionais’(de autoria própria) para as crianças, seguimos com atividades lúdicas e artísticas relacionadas com a peça. Houve ensaios teatrais, apresentações artísticas, o ‘sarau do bambuzal’, jogos teatrais e musicais, alongamentos, rodas. A intenção foi de aproximar o grupo AME da turma despertando um sentimento de identificação. Seguimos com o tema agricultura, iniciamos o cultivo de plantas na horta do colégio com mudas de ervas como (alecrim, manjericão, erva-snta-maria, alvafaca-anisada) sementes brotadas de girassol, feijão, linhaça e outras. Fizemos um jogo com as ervas e apresentações artísticas relacionadas. Abordamos temas acerca dos ciclos (matéria, água, alimento), da reciclagem , plantas medicinais, artes cênicas, plásticas, musica, poesia e dança.

Utilizamos como metodologia o teatro-aula criando e encenando alguns personagens como Peter Piper (cientista), Quelcher d’el Punt(agricultor artista) e Cekuelurço D’ela Troncha (musico), além de bonecos manipulados (teatro de animação) para auxiliar no processo de aprendizado, também tocamos musica em todas as aulas e incentivamos a expressão espontânea.

Encontramos dificuldades de aproximação e continuidade do trabalho com a turma A pois, a professora achou melhor encontros quinzenais, no próximo semestre faremos encontros semanais. Na turma C encontramos dificuldade de concentração nas atividades e um sentimento de desprezo pelas atividades não terem avaliações formais e atividades específicas para crianças com necessidade especiais. Ao chegar próximo da lua cheia as crianças ficaram mais agitadas, quando iniciou a copa do mundo triplicou a agitação.

No próximo semestre prevemos trabalhar a reciclagem produzindo instrumentos musicais e cênicos, montar uma peça teatral, formar a COM-VIDA, exibir filmes, passear pelo museu do lixo, horto do HU, bosque (planetário) e Çarakura.

Em nossos acervos estão todos os relatos das aulas, fotos, vídeos, roteiro da peça, ementa das oficinas, projeto de extensão, desenho dos alunos, disponíveis para quem tiver interesse (e que participe do comitê de ética). Esperamos implementar uma disciplina extra-curricular no colégio como fruto do projeto e um documentário com a metodologia do grupo.

O grupo AME continua com a peça em cartaz ‘caleidoscópicas flutuantes multidimensionais’ (até agora com 7 apresentações) com propósito de circular nas escolas da região, também está oferecendo oficinas de música e ambiente – percussão corporal e construção de instrumentos reciclados.

Estamos muito contente com o trabalho, a cada dia mais unidos e inspirados a fazer o bem! Muita gratidão a todos que estão cooperando para que este trabalho permaneça na vibração natural do amor, principalmente as crianças pois, já dizia Fernando Pessoa: ‘GRANDE É A POESIA, A BONDADE E AS DANÇAS, MAS O MELHOR DO MUNDO SÃO AS CRIANÇAS’.
PAZ!

Nos encontramos nas terças as 18h no palco do bosque,
Té mais,

Grupo AME.
Alexandre, Pedro, Vinícius, Sanjay, Matheus, Fernanda, Mikhail.

Projeto 'Tecnologias Sociais para Promoção da Saúde na Escola'



Resumo do projeto de extensão 'Tecnologias Sociais para Promoção da Saúde na Escola' contemplado pelo edital PROBOLSAUFSC/2010:

O projeto é uma proposta de vivência com a comunidade escolar do colégio Aplicação – professores e alunos das três turmas de quinto ano (4ª série)– acerca da educação ambiental realizado transdisciplinarmente pelo Grupo AME [Arte, Medicina e Educação] de alunos de graduação e mestrado da UFSC e da UDESC dos cursos de engenharia sanitária ambiental, filosofia, psicologia, artes cênicas, música e geografia, além de parceiros convidados, junto com o Núcleo de Educação Ambiental (NEAmb) e o Instituto Çarakura (Içara). O projeto é orientado pelo professor, do Centro Tecnológico da UFSC, Guilherme Farias Cunha com o objetivo de conscientizar sobre riscos ambientais relacionados com a saúde pública e a promoção da saúde através de ações educativas com pedagogia artística popular (teatro, música, dança, plásticas) trabalhando as temáticas da prevenção de vetores das doenças transmissíveis, saneamento básico, poluição, segurança alimentar, higiene pessoal, plantas medicinais, gestão e ciclos da água, do solo e dos resíduos, e ecoalfabetização oferecendo condições para o reconhecimento da própria existência de cada um, afim de religar o humano com a natureza.

Objetivos:

Conscientizar a comunidade sobre os riscos ambientais e sanitários relacionados à saúde pública e acerca da ecologia e da interação do homem com o ambiente.

Promover a saúde integral das pessoas e expandir a qualidade de vida através de ações educativas.

Despertar na criança o sentimento de proteção e preservação do ambiente.

Desenvolver nos participantes habilidades de comunicação, expressão corporal, criatividade e ludicidade.

Implementar e subsidiar na escola uma Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida - COM-VIDA -, propor a Agenda 21 na escola e formar Coletivos Jovens em rede com o REJUMA - Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade(ferramentas de educação ambiental do MEC).

Resultados Esperados:

Contribuir para a educação das crianças através de práticas que possibilitem uma nova perspectiva da existência envolvida com a arte e com o meio de forma harmônica e sustentável.

Despertar na criança a criatividade e o interesse pelas artes como formas de manifestação.

Dar condições para uma melhor qualidade de vida e contribuir com a saúde ambiental.

Aprimorar nossas competências e habilidades pedagógicas e nossa interação com as artes e o ambiente, possibilitando também aos professores uma nova perspectiva de atuação.

Estabelecer um grupo artístico que atue junto à comunidade através de práticas transdisciplinares conduzidas pela expressão artística.